Colmeia cria projeto para trabalhar questões emocionais

Colmeia cria projeto para trabalhar questões emocionais

A fim de criar um ambiente seguro para crianças e adolescentes abordarem questões emocionais, sentimentos e orientações, o Colmeia criou o projeto “Diário de Bordo”.

Realizada semanalmente, às terças-feiras, pela psicóloga Isabela de Souza Oliveira, a atividade tem o intuito de acolher dúvidas geradas pelas crianças e adolescentes do Serviço de Convivência do Colmeia.

“O principal objetivo é abrir um momento para compartilhar esses sentimentos e emoções e, ao mesmo tempo, trabalhar questões que vão trazer uma reflexão a partir daquilo que foi registrado no diário e, após isso, gerar motivação para não desistir e seguir em frente”, explica Isabela.

Mas como essa atividade é desenvolvida?

A educadora social Mawê Fernanda Ramos explica que o diário é como se fosse um diário da infância. “Em um primeiro momento ocorre a preparação dos caderninhos, onde cada um pode decorar da forma que quiser, e depois escrever o que está em seu coração, podendo colocar sentimentos que os afligem e algum momento bom”, diz.

Depois disso, Mawê e Isabela respondem o diário, de forma a orientar, aconselhar e expressar o sentimento àquelas crianças e adolescentes. “Queremos fortalecer a percepção de que o Colmeia é um ambiente confiável e que eles nunca estarão sozinhos”, complementa a educadora.

Segundo Mawê e Isabela, a implantação da atividade tem sido gratificante.

Até o momento, por ela, foi possível observar que crianças e adolescentes passaram a expressar melhor seus sentimentos, uma vez que o diário é um meio de aliviar a dor e os sentimentos de insegurança e medo.

Em paralelo ao diário de bordo, é realizada a leitura do livro “Uma gentileza por dia”, de Ana Claudia Fonseca, composto por 365 expressões de gentilezas, como frases inspiradoras, motivacionais e reflexivas.

“Avaliamos que é um estímulo para seguir em frente, a entender melhor seus sentimentos e emoções e, assim, gerar uma gentileza não só para o outro, mas para si mesmo também”, finaliza a educadora.

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